segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dicas para mamães de primeira viagem

Resolvi fazer este post para ajudar as mamães que estão passando pelo que passei nos primeiros meses com meu filho.  São várias as duvidas e receios sobre os cuidados com o bebê, logo abaixo tentarei sanar 2 delas, porém em breve falarei sobre mais algumas.



1- Nem sempre que o bebê procura o peito chorando é realmente fome.

   Quando meu filho tinha poucos dias de vida mamava muito como boa parte dos recém- nascidos, isso ocorria porque o ato de sugar o acalmava e ele gostava de dormir no peito, claro que ele também mamava bem quando sentia fome, mas grande parte das vezes ele ficava fazendo o peito de chupeta e sentindo meu cheiro grudadinho em mim, ele se sentia bem mamando e por isso queria ficar o máximo de tempo assim. Com o passar dos dias, ele começou a chorar mais que o comum e só parava no peito, as vezes ele buscava mamar de uma forma tão desesperada que eu comecei a achar que meu leite não o sustentava, porém antes de correr atrás de leite artificial para dar a ele, o levei a pediatra, expliquei a situação e a mesma explicou que meu filho estava ganhando peso normalmente e até mais que o esperado o que indicava que o meu leite estava o sustentando bem, no entanto a médica percebeu que a barriguinha dele tava um pouco inchada, me fez algumas perguntas e constatou então que o que ele tinha era cólica e não fome. Mas e por que ele parava de chorar quando mamava? Pelo mesmo motivo já citado acima, enquanto mama o bebê se sente bem, e acaba associando o fato de senti dor a ter que mamar, para ele é como se o peito fosse além de seu alimento, um analgésico, um calmante, ou seja, a resposta pra tudo, fora que enquanto mama o o bebê fica numa posição que alivia a cólica, sua barriga fica encostada ao nosso corpo, com a barriguinha quentinha a dor se torna menos incômoda, por isso pensamos que o problema é fome, porque basta agente tirar o bebê do peito que ele volta a chorar ou então ele fica tão relaxado ao ponto de esquecer a dor e dormir, assim temos a certeza que era fome mesmo. Como descobrir então quando é ou não fome? Observando alguns sinais:

  • Seu bebê procura o peito com mais frequência que o normal? tipo em menos de meia em meia hora ou chora de forma desesperada até começar a sugar?
  • Ele solta gases enquanto chora ou se espreme mesmo quando já está mamando?
  • A barriguinha dele parece estar um pouco inchada?
  • Ele continua ganhando peso normalmente?


   Se as respostas forem sim, ele pode estar tendo cólicas que são causadas por gases, e o ideal é leva-lo ao pediatra para que ele passe o medicamento mais indicado para o seu filho. Em geral as cólicas são causadas por ar ingerido durante a mamada, o que explica também porque alguns bebês começam a ficar mais calmos depois de começar tomar mamadeira, simplesmente porque alguns bicos tem um formato específico para evitar ingestão de ar e com isso reduz a acumulação de gases e melhoram as cólicas, contudo ainda assim bebês que tomam mamadeira podem ter cólicas. Para saber mais sobre cólicas clique aqui.

   Por isso meninas, antes de dar qualquer alimento ao seu bebê por achar que seu leite não o sustenta, observe os sinais e procure seu pediatra. pois além da cólica existem outros fatores que podem estar deixando seu filho agitado e só o medico vai poder te dar um diagnóstico preciso.

2- Cuidado com os engrossantes.
   Existem casos que depois de descartados os problemas já citados no item 1, e realmente é constatado que apenas o leite materno não está nutrindo corretamente o bebê, como nos casos de bebê com baixo peso ou que começaram a perder peso durante os primeiros meses mesmo mamando corretamente. Quando isso ocorre, geralmente o pediatra indica uma fórmula infantil a base de leite artificial (L. A.) para complementar a alimentação do bebê junto ao leite materno, alguma das fórmulas mais conhecidas são nan, nestogeno, aptamil entre várias outras fórmulas de preços bastante variados e para todos os bolsos. O problema é que por algum motivo, algumas mães preferem engrossar a fórmula com alguns mingais e é nesse momento que é preciso tomar bastante cuidado.        Vale salientar que não existe ou pelo menos se existir eu nunca vi nenhum mingau indicado para crianças menores de 6 meses, então, o que aconselho é fazer exatamente o que o medico indicar e se não der certo conversar com ele sobre a introdução de um engrossante menos agressivo ao organismo do bebê, pois realmente existem mães que simplesmente resolvem dar mingau ao bebê só porque acha o L. A. e o leite materno muito fracos pra alimentar o bebê, porém existem casos que realmente é necessário essa introdução, como no meu exemplo.
   Eu fazia faculdade quando tive meu filho, estava no último período e precisava voltar logo por causa do TCC mesmo estando de licença, pois eu queria me formar logo para poder me dedicar mais ao meu filho, sendo assim, com 23 dias após o parto voltei a estudar, meu filho ficava com a avó paterna e eu tirava leite com a bombinha e deixava com ela para alimentar o bebê enquanto eu estivesse fora, porém eu não conseguia tirar mito leite e ele ficava chorando de fome, fora que ele tinha muita cólica e só se acalmava no peite como citado no item 1, resolvi levá-lo a pediatra que além de me alertar sobre a cólica, indicou uma fórmula a base de L. A. para que a avó desse a ele sempre que o leite que eu deixava acabasse, e ressaltou a importância do leite materno para o desenvolvimento do bebê, porém meu filho não aceitou a fórmula, ele se recusava a tomar e chorava de fome, eu fiquei desesperada, tentei vários tipos e marcas mas nada dele aceitar nenhuma fórmula, foi quando o levei para outra pediatra, a mesma que cuidou de mim quando eu era pequena, muito experiente, a essa altura a faculdade já tinha acabado e eu e a avó fomos dando um jeito pra ele não ficar com tanta fome até a faculdade acabar , mas o meu filho já estava com 5 meses e eu pretendia trabalhar, foi quando essa outra pediatra me indicou o mucilon, ele é indicado para crianças a partir de 6 meses, mas eu precisava de algo para mudar o gosto da fórmula e assim meu bebê aceitar melhor, e ela me explicou que entre o mucilon e a cremogema ou o arrozina o mucilon era mais indicado pra idade tendo em vista que migais como esses últimos só são indicados para crianças acima de 3 anos (pra quem tem dúvida sobre isso basta olhar na emblágem), ela também me ensinou prepará-lo de uma forma que mucilon não ficasse tão pesado para o meu bebê por ele ser menor de 6 meses que consiste em ferver o mucilon com a água antes de acrescentar o leite com o mucilon já fora do fogo. E gente, isso deu muito certo. até hoje meu bebê come super bem, o mucilon de arroz e aveia ajudou a regular o intestino dele, e não atrapalha em nada a amamentação.
   Então meninas mais uma vez reforço a importância de fazer o que o pediatra recomenda e se as indicções do atual pediatra não forem suficientes, procure uma segunda opinião médica, não faça nada por conta própria ou porque alguém que você conhece faz, cada criança tem seu organismo e o que pode ser bom pra uma pode fazer muito mal a outra.



Gostaram? deixem seus comentários.

2 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa de querer ajudar mamães de primeira viagem como eu!!!!!!!
    Adorei as dicas e por favor poste mais!
    Beijos pra vc e seu bebê.

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    Respostas
    1. Olá Jackline, muito obrigada pelas suas palavras.
      Em breve eu postarei mais algumas dicas, não esquece de seguir o blog através do g+ ou por e-mail, assim você ficará por dentro das novas postagens.
      Um grande beijo pra você e para o seu baby.

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